Oi.Talvez você me conheça desde os tempos da Afrodite-Se.
Talvez tenha chegado agora, com o novo nome, o novo site.
Mas o que nunca mudou é o que eu carrego no coração:
A certeza de que toda mulher, em algum momento da vida, sente esse chamado silencioso: o de voltar pra si.
E essa carta é pra você — a mulher que desperta, mesmo quando ninguém vê.
Mesmo quando tudo fora de você parece seguir o fluxo... mas por dentro, algo pede pausa.
Na época em que minha rede se chamava Afrodite-Se, eu já dizia que o amor-próprio é o começo de tudo.
E nunca foi da boca pra fora.
Mas foi atravessando minha própria desconexão, que precisei (re)sentir no coração e absorver em todas as células do meu corpo o que essa frase realmente significava.
Na pandemia, eu me perdi de mim. Por muitos motivos — que envolvem cansaço, medo, desequilíbrios e silêncios — desenvolvi transtorno de ansiedade.
Perdi o brilho, a direção, a conexão com a mulher que levei anos pra construir.
E é importante dizer:
Eu já estava no meu atual relacionamento.
Uma relação manifestada e escolhida com presença, nada perfeita, mas vivida com amor real.
Ainda assim, foi duro perceber que nem mesmo o amor de alguém consegue nos resgatar quando a gente mesma se abandona (já adianto que esse abandono nunca é consciente).
Foi nesse lugar interno — onde tudo parecia calado — que eu precisei reaprender a viver comigo.
Não como um conceito bonito de legenda.
Mas como um ato diário de resistência.
Hoje, depois de tudo que vivi, eu te digo com a alma: a paz de estar em si é insubstituível.
E por mais que o amor de alguém nos fortaleça, nenhuma presença externa sustenta uma mulher que não está ancorada em si.
Nesse Dia dos Namorados, você vai ver muitos posts falando sobre amor-próprio.
Mas aqui, a gente não romantiza.
Aqui, a gente vive o real.
A gente acolhe a dor que tantas tentam esconder.
Essa ausência que nem presentes, nem declarações, nem companhia conseguem preencher.
E por isso, eu te pergunto — com respeito, sem julgamento, com presença:
✨ Você consegue estar com você mesma sem fugir?
✨ Consegue se ouvir antes de esperar que alguém te entenda?
✨ Consegue se olhar sem se rejeitar?
Se essas perguntas te incomodam, talvez seja a hora de voltar pra casa. Não pra um lugar físico — mas pra dentro.
Pra si.
Hoje eu sigo aqui, com um novo nome nas redes — Vanessa Hamázzaki — mas com a mesma missão que me fez criar a Afrodite-Se: te lembrar que a história de amor mais importante é aquela que você constrói com você.
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